
Gustavo Adolfo Ramos
ContacterGustavo Adolfo Ramos
Descriptif auteur
Je suis un professeur universitaire et un psychothérapeute... Plus que cela, je suis un admirateur de l'intelligence psychanalytique.
Je suis né en septembre 1957 dans une très petite ville de l'intérieur de l'état de São Paulo, au Brésil. Je suis diplômé en Psychologie et j'ai suivi un Master et puis un doctorat.
Ma thèse de doctorat a été publié comme:
Gustavo Adolfo Ramos. O ardil da criança; o pensamento adulto sobre a criança sob um aporte psicanalítico. Maringá, Pr: EDUEM, 1993.
En 1994, j'ai réussi à avoir une bourse de post-doctorat dans l'Université de Paris 7, dans le Laboratoire de Psychanalyse et Psychopathologie Fondamentale, avec Jacques André.
Le résultat de mon travail a été publié comme:
Gustavo Adolfo Ramos. Le social dans la construction freudienne de la psychanalyse. Paris: L'Harmattan, 1997.
En 1996, je suis rentré au Brésil et en 2003 j'ai publié:
Gustavo Adolfo Ramos. Angústia e sociedade na obra de S. Freud. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003.
À côté de tout cela, je pratique la psychanalyse en tant que thérapie.
À présent, je développe en équipe une recherche portant sur le discours psychanalytique sur l'hystérie de 1970 jusqu'à l'actualité.
Structure professionnelle
:
Av. Comlombo, 5790
87020-900 Maringá, Pr, Brésil
Titre(s), Diplôme(s) : Docteur en Psychologie
Fonction(s) actuelle(s) : Psychotérapeute
Vous avez vu 11 livre(s) sur 1
AUTRES PARUTIONS
- Angústia e sociedade na obra de S. Freud. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003
LES ARTICLES DE L'AUTEUR
Angoisse et société dans l'oeuvre de S. Freud Angústia e sociedade na obra de S. Freud
Resumo: Busca-se expor cronologicamente a construção do conceito de angústia (Angst) em Freud para, em seguida, relacionar essa démarche ao estabelecimento das teorias sociais nesse mesmo autor. Conclui-se que Freud só pôde construir uma teoria genérica da cultura e sociedade quando pôde relacionar o sentimento de desamparo (Hilflosigkeit) humano com desamparo infantil. Isso, por sua vez, só teria sido possível a partir de 1926, quando da publicação de Inibição, sintoma e angústia, onde o autor explica a angústia como reação ao perigo.
Summary: This text aims to expose chronologically the construction of the concept of anxiety in Freud for, soon after, to relate that démarche with the construction of the social theories in that author. The main conclusion is that Freud can only build a generic theory of culture and society when he can relate the generic human feeling of helplessness (Hilflosigkeit) with the infantile state of helplessness. It would only have been possible since 1926, from the publication of Inhibition, symptom, and anxiety, where the author explains the anxiety as reaction against the danger.
Résumé: On essaye dexposer chronologiquement la construction du concept dangoisse (Angst) chez Freud pour, à la suite, mettre en relation cette démarche avec létablissement des theories sociales chez ce même auteur. On arrive à la conclusion que Freud na pu construire une théorie générique de la culture e société que lorsquil a pu mettre en relation le sentiment de détrèsse (Hilflosigkeit) humain avec la détrèsse de lenfant. Cela ne serait possible quà partir de 1926, avec la publication d Inhibition, symptôme et angoisse , texte dans lequel lauteur explique langoisse en tant que réaction au danger.
Resumo: Se busca exponer cronológicamente la construcción del concepto de angustia (Angst) en Freud para, enseguida, poder relacionar esa démarche al establecimiento de las teorias sociales en esse mismo autor. Conclúyese que Freud sólo pudo construir una teoria genérica de la cultura y sociedad cuando pudo relacionar el sentimiento de desamparo (Hilflosigkeit) humano com el desamparo infantil. Lo que por su vez, sólo seria posible a partir de 1926, cuando se publicó Inibición, síntoma y angustia, texto en que el autor explica la angustia como reacción al peligro.
O que se propõe aqui é examinar o conceito de angústia, na obra inteira de Freud, interrogando-se, ao final, qual seria a sua importância para a formulação da teoria da cultura nesse mesmo autor. Sustenta-se que o que se tem como segunda teoria freudiana da angústia, aquela que aparece em Inibição sintoma e angústia (1926/1991) e que o próprio Freud opõe ao que expusera na Conferência XXV (1927/1991) permitiria, daí em diante, articular entre si idéias formuladas isoladamente, em momentos diversos da obra de freudiana. Tais idéias seriam principalmente a de desamparo da criança, de um lado, e a representação filosófica de desamparo humano em geral, de outro. Trata-se, pois, de pôr em movimento as idéias de Freud, ao mesmo tempo em que se capta o movimento que o próprio criador da psicanálise nelas imprime quando da sua construção.
Na primeira parte, intitulada Angústia na neurose e na teoria, apresenta-se/reconstitui-se o percurso da teorização freudiana da angústia que, de não-psíquica, reação física, tóxica, passa, em 1926, a se constituir em reação ao perigo e, portanto, do domínio do psíquico, o que pode considerar-se uma segunda teoria da angústia. Essa mudança conceitual em Freud é bastante conhecida; entretanto, o que se busca aqui apresentar é um seguimento atento e detalhado dos textos. O que se propõe, dentro dos limites deste artigo, gira em torno de mostrar os detalhes dessa construção, cada pedra que a compõe, as suas peculiaridades, os seus detalhes curiosos, por vezes monótonos, ambíguos e repetitivos quando observados isoladamente, mas fundamentais ao acabamento da obra.
1. Angústia na neurose e na teoria
REFERÊNCIAS
FERENCZI, Sandor. (1918/1992). Dois tipos de neurose de guerra (histeria). In: Obras Completas. Vol. II. São Paulo: Martins Fontes.
FEUERBACH, Ludwig. (1845/1989). Preleções sobre a essência da religião. Campinas, SP: Papirus.
FRAZER, James George. (1890/1996). La rama dorada; magia y religión. México: Fondo de Cultura Económica.
FREUD, Sigmund. (1915/1987). Neuroses de transferência; uma síntese. Rio de Janeiro: Imago, 1987.
FREUD, Sigmund. (1886-1939/1991). Obras Completas. Trad. José L. Etcheverry. XXIV vols.. Buenos Aires: Amorrortu.
HOBBES, Thomas. (1651/1988). Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. In : Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural.
KANT, Imanuel. (1788/s.d.). Crítica da razão prática. São Paulo: Brasil,
LAPLANCHE, Jean. (1992). Novos fundamentos para a psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.
LAPLANCHE, Jean e PONTALIS, Jean Baptiste. (1960/1987). Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.
(MELLO NETO) RAMOS, Gustavo Adolfo. (1997). Le social dans la construction freudienne de la psychanalyse. Paris: L'Harmattan.
(MELLO NETO) RAMOS, Gustavo Adolfo. Angústia e sociedade na obra de S. Freud. Campinas, São Paulo: EdUnicamp, no prelo.
RANK , Otto (1923/1985). El trauma del nacimiento. Buenos Aires/Barcelona: Paidós .
SCHUR, Max. (1981). Freud ; vida e agonia. III vols. Rio de Janeiro: Imago.